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terça-feira, 6 de agosto de 2013

AL está entre estados com menor taxa de mortes indeterminadas

AL está entre estados com menor taxa de mortes indeterminadas

Em 15 anos, apenas 89 homicídios não foram contabilizados em Alagoas.

Jovem é morto em escadaria no Jacintinho
Jovem é morto em escadaria no Jacintinho

O Mapa dos Homicídios Ocultos, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta Alagoas como um dos estados com menores taxas de mortes indeterminadas do país, apesar de amargar o título da unidade federativa mais violenta do Brasil.
A pesquisa, encabeçada pelo diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia do Ipea, Daniel Cerqueira, visa estimar o número de homicídios classificados como mortes com causas indeterminadas.
De acordo com os dados, do ano de 1996 a 2010, pelo menos 126 mil mortes não apresentavam a causa do óbito em todo país. Destes, 8.600 homicídios decorreram de agressões e foram classificados de forma errada.
O levantamento também mostra Alagoas como um dos estados com menor prevalência de mortes indeterminadas. Nos últimos 15 anos, apenas 89 mortes deixaram de ser contabilizadas no estado.
Em todo Brasil, sete estados ocupam os maiores índices de homicídios ocultos. São eles: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo.
Características socioeconômicas e situacionais
A pesquisa também reafirma que o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), criado pelo Ministério da Saúde, é a única fonte confiável para fins de aferição dos eventos violentos com desfechos fatais. No entanto, a falta de informação entre os órgãos competentes seria um dos problemas responsáveis pelo alto número de mortes indeterminadas.
Com base no SIM, foram analisadas ainda as características socioeconômicas e situacionais associadas às quase 1,9 milhões de mortes violentas ocorridas no país entre 1996 e 2010.
Com relação a este quadro, o não preenchimento das informações socioeconômicas e situacionais apresentou uma diferença significativa. Os indicadores variaram entre 6,6%, no Amazonas, a 24,3%, em Alagoas.
Fonte: Com Ipea

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