sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Traficantes emitem ordem de despejo e demolição no Trapiche

Traficantes emitem ordem de despejo e demolição no Trapiche

PM desconhece a facção e não garante a segurança da comunidade.
Assustado, o morador que pediu o apoio policial concluía a mudança na certeza de que sua casa será demolida pelos traficantes depois que a polícia deixar o local.
Assustado, o morador que pediu o apoio policial concluía a mudança na certeza de que sua casa será demolida pelos traficantes depois que a polícia deixar o local.

Uma nova ‘modalidade’ de crime está tirando o sono dos moradores do Conjunto Lenita Vilela, conhecido como Cidade de Deus, no Trapiche da Barra. Traficantes que agem na região estariam ordenando despejo e a demolição da casa de moradores suspeitos de ‘dedurarem’ integrantes da facção durante operações policiais no bairro.
Policiais do 1° Batalhão de Polícia Militar que atuam na área confirmaram aoAlagoas24horas que foram procurados por um morador que havia sido ‘despejado’ pelos traficantes. O morador pediu proteção da polícia para retirar os móveis da casa. Isto por que nesta ‘ordem de despejo’ dos traficantes o bando não teria permitido ao morador realizar a mudança. Os criminosos invadiram a residência, saquearam e queriam a liberação imediata do imóvel.
A polícia já havia percebido que algumas casas do conjunto tinham sido derrubadas, mas somente hoje os PMs foram informados que as demolições teriam ligação direta com o tráfico. “Quando tem uma operação da polícia e eles desconfiam que algum morador passou a informação, eles derrubam as casas”, relatou um dos militares com base na informação repassadas pelos moradores. A Polícia não tem detalhes domodus operandi da quadrilha, mas já sabe que o bando é formado em sua maioria por menores de idade. Pelos menos três casas foram demolidas no conjunto somente este mês. Entre as residências derrubadas está a do líder comunitário do Lenita Vilela.
“Não sabemos como eles derrubam as casas de alvenaria, mas eles não respeitam nada e nem ninguém”, contou um militar. Os PMs recebem ainda a ajuda de colegas de farda que atuam na Base Comunitária do Vergel, mas o número ainda é insuficiente para combater o crime no local e atender a todos os chamados dos moradores.
Assustado, o morador que pediu o apoio policial concluía a mudança na certeza de que sua casa será demolida pelos traficantes depois que a polícia deixar o local.

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